
Com o advento das redes sociais, um novo fenômeno tem preocupado o mundo: as fake news.
A Constituição Federal, apesar de assegurar a liberdade de expressão, proíbe e resguarda a todos o direito de resposta proporcional ao agravo sofrido, além de indenização pelos danos sofridos.
Hoje não existe tipificação penal específica que puna a divulgação de notícias ou informações inverídicas nos diversos meios de comunicação.
“A utilização massiva da internet e a divulgação desenfreada de informações, especialmente as inverídicas, exigem a criação de normas e controles específicos, que repudiem e punam, com rigor, a disseminação de conteúdos atentatórios à intimidade e à privacidade, à honra, à imagem e à moral de pessoas físicas e jurídicas’’, esclarece a advogada Priscilla Chater, sócia do escritório Chater Advogados, de Brasília.
Há limites legais que impedem a divulgação de conteúdos falsos, especialmente quando verificada a intenção de obter vantagem financeira, concorrencial, midiática e política por parte de quem os propagou.
Certifique-se da veracidade da informação – A boa notícia é que existem inúmeras maneiras de certificar a veracidade de uma informação.
Para Priscilla, quando uma fake news for identificada, o usuário deve se abster não só do compartilhamento, mas também de comentar ou de qualquer forma promovê-la.
Vem aí as Eleições
O que acontece com quem produz e dissemina – Segundo Priscilla Chater, aquele que der publicidade ou, de qualquer modo, ampliar a abrangência da ofensa, responde por seus atos, nas esferas cível e penal.
Confira as dez orientações do escritório Chater Advogados
para identificar as Fake News:
1. Fique atento às Incoerência ou dubiedade dos fatos e informações;
2. Atenção para os erros gramaticais. Eles podem sinalizar a fragilidade do assunto disseminado;
3. Observe se a fonte utilizada na notícia é desconhecida ou inexistente;
4. Considere sempre a reputação do veículo;
5. Muito cuidado com os textos opinativos, emotivos e sensacionalistas;
6. Desconfie se houver ausência de divulgação em outros meios confiáveis;
7. Não deixe de fazer a leitura completa do texto e checar as informações antes de repassá-las;
8. Normalmente, é problemático quando falta assinatura na matéria;
9. Olhos abertos para a disseminação rápida em redes sociais;
10. Preste atenção à ausência ou data da publicação ultrapassada.