
No Tocantins, 51,4% da população com 10 anos ou mais vivia em algum tipo de união conjugal em 2022, segundo dados do Censo divulgados pelo IBGE. Outras 16,7% não viviam mais com um parceiro, mas já haviam vivido, enquanto 31,6% nunca estiveram em união.
Entre os municípios, Piraquê registrou o maior percentual de moradores vivendo em união (61,3%), seguido de Santa Terezinha do Tocantins (60,7%) e Sandolândia (59,6%). Já Recursolândia (27,1%), Arraias (22,8%), Wanderlândia (21,2%) e São Valério (21,1%) apresentaram os maiores índices de pessoas que já viveram em união, mas não vivem mais.
No outro extremo, São Félix do Tocantins (43,1%), Lizarda (39,9%) e Luzinópolis (39,3%) concentraram as maiores proporções de moradores que nunca estiveram em união conjugal.
A análise por faixa etária revelou que 346 pessoas em união tinham entre 10 e 14 anos — o menor número entre os grupos investigados. A maior concentração ocorreu entre indivíduos de 35 a 39 anos, totalizando 85.997 pessoas, seguidos pelos de 40 a 44 anos (83.492). No total, o estado somou 652.163 pessoas vivendo em união conjugal.
Quanto ao tipo de união declarada, 43,8% dos tocantinenses afirmaram viver em união consensual. Outros 28,1% estavam casados no civil e no religioso, 23,1% somente no civil e 5% apenas no religioso.
O Censo também identificou 648.594 uniões entre pessoas de sexos diferentes e 3.569 uniões homoafetivas. Entre estas, 1.549 eram formadas por homens e 2.020 por mulheres.
O levantamento mostrou ainda que o Tocantins registrou 90.661 unidades domésticas unipessoais em domicílios ocupados permanentemente. Dessas, 31.901 (35,2%) tinham como responsáveis pessoas com 60 anos ou mais. A segunda faixa etária com mais casos foi a de 50 a 59 anos, representando 19,5% (17.674 pessoas). Jovens com menos de 20 anos formaram o grupo menos numeroso, com apenas 1.569 responsáveis. Entre 20 e 29 anos, esse número subiu para 12.029.
Quanto ao sexo dos moradores sozinhos, o estado registrou 54.300 homens e 36.361 mulheres nessas condições.
Na composição familiar, o Censo apontou que casais com filhos representaram a maior parcela das famílias tocantinenses (43,1%), enquanto casais sem filhos somaram 22,3%. Mulheres sem cônjuge que viviam apenas com filhos foram 12,4%, percentual quase seis vezes maior que o de homens nessa mesma condição (2,1%).
Casais com e sem filhos que viviam com outros parentes registraram percentuais semelhantes: 4,3% e 4,2%, respectivamente. Entre mulheres sem cônjuge, 3,9% moravam com parentes; entre homens, 0,6%. Outros arranjos familiares responderam por 7,3% dos domicílios.